quarta-feira, 21 de maio de 2014

Ornitorrinco


O ornitorrinco (nome científico: Ornithorhynchus anatinus, do grego: ornitho, ave + rhynchus, bico; e do latim: anati, pato + inus, semelhante a: "com bico de ave, semelhante a pato") é um mamífero semiaquático natural da Austrália e Tasmânia. É o único representante vivo da famíliaOrnithorhynchidae, e a única espécie do gênero Ornithorhynchus. Juntamente com as equidnas, formam o grupo dos monotremados, os únicos mamíferos ovíparos existentes. A espécie é monotípica, ou seja, não tem subespécies ou variedades reconhecidas.
O ornitorrinco possui hábito crepuscular e/ou noturno. Preferencialmente carnívoro, sua dieta baseia-se em crustáceos de água doce, insetos evermes. Possui diversas adaptações para a vida em rios e lagoas, entre elas as membranas interdigitais, mais proeminentes nas patas dianteiras. É um animal ovíparo, cuja fêmea põe cerca de dois ovos, que incuba por aproximadamente dez dias num ninho especialmente construído. Os monotremados recém-eclodidos apresentam um dente similar ao das aves (um carúnculo), utilizado na abertura da casca; os adultos não têm dentes. A fêmea não possui mamas, e o leite é diretamente lambido dos poros e sulcos abdominais. Os machos têm esporões venenosos nas patas, que são utilizados principalmente para defesa territorial e contra predadores. Possui uma cauda similar a de um castor.
As características atípicas do ornitorrinco fizeram com que o primeiro espécime empalhado levado para a Inglaterra fosse classificado pela comunidade científica como um embuste. Hoje, ele é um ícone nacional da Austrália, aparecendo como mascote em competições e eventos e em uma das faces da moeda de vinte centavos do dólar australiano. É uma espécie pouco ameaçada de extinção. Em 2008 pesquisadores começaram a sequenciar o genoma do ornitorrinco e descobriram vários genes compartilhados tanto com os répteis como com as aves, mas cerca de 82% dos seus genes são compartilhados com outras espécies de mamíferos já sequenciadas, como o cão, a ratazana e o homem.
A espécie foi descrita pelo zoólogo George Shaw em 1799 como Platypus anatinus. O animal tinha sido descoberto pelos colonizadores europeus na Austrália em 1798 e uma gravura e uma pelagem tinham sido enviadas de volta ao Reino Unido pelo Capitão John Hunter, o segundo governador de Nova Gales do Sul. Os cientistas britânicos primeiramente estavam convencidos que se tratava de uma fraude. Shaw dizia que era impossível não se ter dúvidas quanto à sua verdadeira natureza, e outro zoólogo, Robert Knox, acreditava que ele podia ter sido produzido por algum taxidermista asiático. Pensou-se que alguém tinha costurado um bico de pato sobre o corpo de um animal semelhante a um castor. Shaw até mesmo tomou uma tesoura para verificar se havia pontos na pele seca
Independentemente, em 1800, a partir de uma amostra dada a ele por Sir Joseph Banks, Johann Friedrich Blumenbach descreveu a espécie como Ornithorhynchus paradoxus. O gênero Platypus descrito por Shaw já se encontrava pré-ocupado pelo Platypus descrito por Johann Friedrich Wilhelm Herbst em 1793 para um besouro coleóptero. Em 1800, Christian Rudolph Wilhelm Wiedemann cunhou um novo nome genérico para ornitorrinco, Dermipus, entretanto, Blumenbach já havia descrito o Ornithorhynchus. A espécie então foi recombinada para Ornithorhynchus anatinus.

Coala


Os coalas vivem em média 14 anos. Vivem em eucaliptos de onde tiram seu alimento. Passam em média 14 horas por dia dormindo e descansando, e o restante em busca de alimento. Sua bolsa marsupial situa-se na barriga. O filhote fica lá até crescer, e depois fica agarrado às costas da mãe até tornar-se adulto.
Estes marsupiais encontram-se em via de extinção desde o início da colonização inglesa da Austrália, quando surgiu o hábito de matá-los para usar sua pele. Hoje, a caça não é o maior risco mas sim as queimadas nas florestas, que matam muitos animais, e a eliminação das árvores onde vivem, tanto por queimadas quanto por lenhadores. Ao perder a sua casa e alimento, o coala se muda e pode chegar a povoamentos ou cidades, onde morre por atropelamento ou é caçado por cães.Os coalas são marsupiais só são encontrados na Austrália. A sua localização deve-se à separação entre aquele continente e outras massas terrestres antes que os mamíferos placentários pudessem se estabelecer ali. O coala acabou por ser vítima da caça e da destruição do seu habitat florestal. Antes da chegada da homem branco, em finais do século XVII, este marsupial ocupava uma superfície três vezes mais vasta do que a atual. Este animal foi recentemente introduzido ou reintroduzido em algumas ilhas perto da costa, bem como no interior do país. Estas novas populações foram o fruto de estudos científicos que deram valiosa contribuição para o conhecimento dos comportamentos da espécie.
O coala tem a cabeça pequena, o focinho curto e os olhos bem separados. O nariz é grosso e achatado, e está munido de grandes narinas em forma de V, com as fossas nasais muito desenvolvidas, que mexem no seu equilíbrio térmico.
Tanto os membros anteriores como os posteriores possuem cinco dedos. O polegar das patas posteriores é bastante pequeno, não sendo dotado de garras. Os outros dedos são fortes e terminam em garras alongadas. Nas patas posteriores, apenas o polegar é oposto aos outros dedos.
A pelagem é densa e sedosa, desempenha papel importante na regulação térmica e na proteção dos agentes atmosféricos. Como o coala não constrói um abrigo, dorme exposto ao sol e a chuva. A pelagem do dorso é muito densa e de uma coloração escura que absorve o calor. Torna-se mais escassa durante o verão e mais comprida durante o inverno.
Possui um bom equilíbrio e músculos possantes nas coxas, e quando escala uma árvore, a falta de cauda é compensada pelos dedos bastante largos e pelas garras muito desenvolvidas.
O intestino grosso, onde, por meio de fermentação bacteriana, se dá a digestão da celulose, é muito desenvolvido. O ceco, situado no início do intestino grosso, pode atingir 2,5 metros de comprimento. Além disso, possui na parede do estômago uma glândula complexa dita cardiogástrica que desempenha papel importante na digestão. A cloaca tem três funções: serve para o acasalamento, para urinar e defecar.

Samoieda

                                 
 
Estes cães viviam como parte da família nas tendas onde se escondiam o seu povo, nas quais um de seus “trabalhos” era manter as crianças aquecidas na cama. Os primeiros samoiedas vieram para a Inglaterra no final de 1800, mas nem todas essas primeiras importações foram o brancos e puros da raça como é conhecida hoje. Um desses cães foi apresentado à Rainha Alexandria que fez muito para promover a raça. Descendentes dos cães da rainha ainda podem ser encontrados em pedigrees modernos. Em 1906, o primeiro Samoieda veio para a América como um presente do Grão-Duque da Rússia Nicolau.
Enquanto isso, a raça foi se tornando um cão de trenó popular, porque ela era mais dócil do que outras raças de trenó. No início de 1900, os samoiedas faziam parte das equipes de trenó em expedições à Antártida e compartilhado no triunfo de alcançar o polo sul. Entre as façanhas da raça, juntamente com sua boa aparência que reluz, logo ganharam a atenção do público nos Estados Unidos, e sua popularidade tem crescido muito desde a Segunda Guerra Mundial. Embora as pessoas Samoiedas que eram nômades há muito que se estabeleceu em um só lugar, a raça que eles criaram têm viajado ao redor do mundo.
Ele é gentil e brincalhão, o Samoieda é um bom companheiro para uma criança ou pessoa de qualquer idade. É uma raça de cães intimamente ligados a família. Além disso, é amável com estranhos, outros animais de estimação e geralmente com outros cães. Costuma ser calmo dentro de casa, mas para isso essa raça inteligente precisa de exercícios diários físicos e mentais. Caso fiquem aborrecido poderão cavar e latir. É uma raça independente e muitas vezes teimosa, mas está disposto a agradar e é sensível aos desejos de sua família além de atender os pedidos de crianças.


Samoieda é ativo e precisa de um bom treino todos os dias o que pode ser feito ´na forma de uma longa caminhada ou corrida ou uma sessão brincadeiras cansativas como pegar a bolinha. Ela prefere viver dentro de casa com sua família humana. Sua pelagem espessa necessita de ser escovada e penteada de duas a três vezes por semana, diária, quando estiver em faze de troca de pelos.