terça-feira, 6 de janeiro de 2015

american pit bull terrier


O nome "american" refere-se a nacionalidade americana da raça; a palavra "pit" é de origem inglesa e significa "fosso", pois assim eram chamados as arenas onde os cães lutavam; o "bull" foi herdado de seu ancestral, o Old English Bulldog, que recebeu esse nome pelo fato desses cães terem sido utilizados no Bull-baiting; o nome "terrier" foi herdado dos seus ancestrais terriers, e é uma palavra originária do Latim e significa "terra", pelo fato dos cães terriers terem sido utilizados para caçar animais de pequeno porte, cavando tocas na terra. 

O American Pit Bull Terrier é um cão extremamente forte, autoconfiante e tem muita alegria de viver. A raça gosta de agradar e é cheia de entusiasmo. É um excelente cão de companhia e é notável o seu amor por crianças. Pelo fato de a maioria dos American Pit Bull Terriers apresentar certo nível de agressividade contra outros cães, bem como pelo fato de seu físico ser poderoso, a raça necessita de proprietários que os sociabilizem cuidadosamente e que treinem obediência aos seus cães. A agilidade da raça torna-o um dos mais capazes escaladores.
O American Pit Bull Terrier não é a melhor escolha para os que procuram cães de guarda por ser extremamente amigável mesmo com desconhecidos. Comportamento agressivo para com o ser humano não é característico da raça, portanto isso é extremamente indesejável.

No teste americano de temperamento da "The American Temperament Society " (atts.org) mostra que Pit Bulls constantemente marcam pontos acima da média de todas as raças ao longo dos anos,em termos de temperamento,ou seja,tem um temperamento muito equilibrado. Em dezembro de 2007, os American Pit Bull Terriers tiveram uma taxa de aprovação de 84,3 % em comparação a outras raças que alcançaram 81,6 %.
É um cão inteligente, fiel ao dono e dócil com humanos.Para adquirir um exemplar desta raça, o novo dono deve saber de início que por ser um cão atleta nato, necessita de bastante exercício, devendo ser treinado e socializado com outros cães desde filhote. Quando confinado em um espaço muito pequeno nasce a depressão de isolamento que pode gerar problemas no comportamento do cão. O temperamento de qualquer cão divide-se em dois tópicos, o instinto que é a aptidão do cão para algumas funções como caçar, pastoreio, guarda, etc e o comportamento que são as atitudes de personalidade dele que são adquiridas no meio onde ele vive. Portanto deve-se saber que o Pit Bull tem o instinto para atividades de resistência física (esportes por ex.), usado erroneamente por pessoas cruéis naquela época em rinhas; e caça de pequenos animais, herdados de seus ancestrais terriers. Muitas vezes a culpa de um cão ficar agressivo é do próprio dono que não sabe lidar com o animal, o ser vivo que convive com ele dentro de casa. Assim, quem leva um pit bull para apartamento, já deve se preparar para incluir pelo menos 1 hora diária de passeios com exercícios. Hoje o Pit Bull pode se adaptar a qualquer atividade sadia que não seja a rinha, como por exemplo os esportes radicais, provas de trabalho com tração, Agility e até as exposições de beleza.

Pug


A origem do Pug como uma raça começou, provavelmente, na China antiga. Os cães conhecidos como “Short Mouthed dogs”, ou cães de “boca curta”, são descritos em escrituras que datam de aproximadamente 700 A.C., e eram, provavelmente, os precursores da raça Pug. No ano 1 D.C. já existiam referências, nos documentos chineses, ao cão “Pai”, referindo-se a um cão pequeno, de pernas e focinho curtos. O imperador Kang Hsi, no ano 950 D.C., elaborou um dicionário com todos os símbolos chineses, e nele há duas referências que poderiam descrever o Pug: “cães com pés curtos” e “um cão com uma cabeça curta”.
 
No ano de 1300 D.C. havia três tipos principais de cães, o Lo-sze, o Pequinês e o Lion Dog, identificados como antecessores, respectivamente, das raças Pug, Pequinês e Spaniel Japonês. Na China, as três pequenas raças eram frequentemente cruzadas entre si, nascendo os descendentes com características variadas, como cães de pelo curto e longo, numa mesma ninhada.
 
No final do século XVI a China começou a negociar com os países europeus tais como Portugal, Espanha, Holanda e Inglaterra. Os cães pequenos foram levados ao Ocidente como presentes, pelos comerciantes, e começou assim a ascensão da popularidade do Pug na Europa.
 
Os Pugs apareceram, na Europa, inicialmente na Holanda, possivelmente em consequência da famosa companhia mercantil, a Dutch East India Company. Os holandeses nomearam a raça Mopshond, como é chamada ainda hoje.
 
A raça foi denominada PUG na casa de William III e Mary II, quando ocuparam o trono da Grã-Bretanha em 1688. Os Pugs pretos foram documentados em uma pintura de William Hogarth, datada do século XVIII (House of Cards, 1730). O artista era um proprietário orgulhoso de seus Pugs, e ilustrava muitos deles em suas pinturas. Graças a ele, existe um registro excelente da aparência da raça a 250 anos atrás.
 
A popularidade dos Pugs espalhou-se por toda a Europa, com a raça sendo chamada de Carlin na França , de Dogullo na Espanha , de Mops na Alemanha e de Caganlino na Itália . Na França, a raça foi popularizada por Josephine Bonaparte, proprietária do Pug nomeado “Fortuna”. Goya pintou Pugs na Espanha em 1785, mostrando a raça com as orelhas cortadas em suas pinturas.
 
No início do século XIX, os Pugs foram padronizados como raça, nas cores fawn (abricot) ou Isabella (variedades do dourado) e preta. Foi estabelecida, também, a máscara negra, que levou a raça a ser chamada, eventualmente, de “Mastiff Holandês”, devido à semelhança com a raça Mastiff. O Stud Book começou em 1859, e haviam 66 Pugs no primeiro volume. Também no século XIX, iniciaram as exposições caninas, e o Pug foi exibido, pela primeira vez, em 1861.
 
No início do século XX, foi escrito um livro chamado “Cães da China e Japão”. Este livro foi baseado na experiência de Wang Hou Chun, um empregado do Palácio Imperial, que criou e trabalhou com os cães do imperador durante setenta cinco anos. Usou o termo Lo-Sze para descrever o Pug, observando que as diferenças entre o Pug e o Pequinês eram que o Pug tinha sempre pelagem curta, e pele muito solta, elástica.
 
Por causa da pelagem curta, as rugas da testa de Pugs eram mais visíveis, e os chineses procuravam sempre rugas em determinados padrões similares aos símbolos do alfabeto chinês. O símbolo considerado mais importante, que era mais procurado, era as três rugas que, juntas, representavam a palavra “príncipe”, em chinês.
 
Muito Pugs orientais apresentavam manchas brancas na pelagem, e alguns eram quase inteiramente brancos. No final do século XIX foram registrados Pugs brancos e manchados de branco na Europa, mas estas características foram gradativamente eliminadas por acasalamentos seletivos.
 
Os Pugs ingleses desenvolveram-se principalmente a partir de duas linhagens, Willoughby e Morrison, criadas por volta de 1846. Cada uma desenvolveu características marcantes e consistentes, e foram concorrentes por muitos anos.
 
A linhagem Willoughby foi desenvolvida pelo Lord Willoughby D’Eresby, e é responsável pela pelagem mesclada com fios pretos, que os fawns (dourados) mais escuros apresentam hoje, e também pelo corpo mais esguio e pernas mais longas. Os Pugs “Mops” e “Nell” foram os mais importantes desta linhagem.
 
A linhagem Morrison, ao contrário, desenvolveu as colorações mais claras (abricot), como o abricot-fawn, com pelagem mesclada com fios castanhos em vez de pretos, e cães mais fortes e compactos, mais semelhantes com o padrão atual da raça. Os Pugs “Punch” e “Tetty” foram os mais importantes desta linhagem.
 
Ainda hoje, na Europa, é costume a referência a cães do tipo “Willoughby”, se a pelagem for escura e a estrutura mais esguia, ou “Morrison”, se a pelagem for mais clara e a estrutura mais forte e compacta.
 
O maior impacto na raça ocorreu quando, em 1868, dois Pugs de linhagens chinesas puras, provenientes do palácio do imperador, em Pequim, chegaram à Inglaterra. Estes dois cães, “Lamb” e “Moss”, produziram um filho chamado “Click”, que foi fundamental no desenvolvimento da raça moderna, pois introduziu características que, associadas à combinação das linhagens Willoughby e Morrison, resultaram no desenvolvimento das características fenotípicas atuais da raça.
 
Atualmente o cão mais parecido com o Pug é o Pequinês, que também tem uma história parecida.
 


 
Os Pugs não são Buldogues Franceses com orelhas caídas e não são mini-Mastiffs ou mini-Bullmastiffs, como podem parecer à primeira vista. Também não têm relação com os Shar-Pei. A raça mais próxima de um Pug é a Pequinês, que apresenta origem comum e história muito similar.
 
A raça Pug é classificada como “cão de companhia“, fazendo parte do grupo dos cães “Toys” ou “de Companhia”, o grupo 9. Os Pugs deveriam pesar entre 6,3 e 8,1 kg, sendo cães pesados para a sua estatura. Sua aparência geral deve ser quadrada e maciça, deve mostrar “multum in parvo ” (muita substância em um pequeno volume), o que transparece em sua forma compacta, com proporcionalidade entre as partes e musculatura firme.
 
A cabeça do Pug é a característica mais original e típica da raça. Deve ser redonda quando você a olha de frente e o focinho completamente chato quando olhado de perfil. Os olhos de um Pug são redondos, escuros, expressivos e cheios da vida. Suas orelhas são ajustadas na cabeça, devendo ser pretas. As rugas na cabeça de um Pug devem ser profundas e fáceis de ver, porque dentro delas a cor é mais escura do que fora. Deve existir uma grande ruga sobre o nariz.
 
Outra característica importante do Pug é sua cauda. A cauda é implantada acima da garupa e deve ser fortemente enrolada. A cauda duplamente enrolada é a ideal que os criadores buscam, mas uma única volta apertada é aceitável. Os Pugs têm basicamente duas cores: fawn (abricot) em várias tonalidades e preta.
 

staffordshire bull terrier


Conhecido como “nanny dog” (cão babá), o Staff Bull é dócil, resistente e um ótimo companheiro para todas as horas.
 
Família: terrier, mastiff (bull)
Grupo do AKC: Terriers
Área de origem: Inglaterra
Função Original: caçar ratos, cão de briga
Tamanho médio do macho: Alt: 45-48 cm, Peso: 15-18 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 43-45 cm, Peso: 13-15 kg
Outros nomes: Staff Bull


No começo de 1800, o esporte de matar ratos era muito popular na classe trabalhadora. O Bull-baiting (briga com touros) tinha feito sucesso em épocas anteriores, mas não chegou às grandes cidades, e os criadores de cães de ratos se apaixonaram por brigas de cães. Para produzir um competidor mais corajoso, rápido, forte, eles cruzaram o Bulldog da época com o terrier preto e castanho, produzindo assim o “bull e terrier”. A reprodução seletiva gerou um cão pequeno e ágil com mandíbula incrivelmente forte. Isso também gerou um cão que não era agressivo com as pessoas, pois era preciso tratá-lo com cuidado quando ele estava em seu estado mais alterado. Quando as brigas de cães foram proibidas na Inglaterra, os cães já tinham se tornado tão queridos para seus fãs que continuaram a ter fiéis seguidores. Embora alguns criadores continuassem as lutas clandestinas, os aficionados pela raça encontraram uma opção legal para eles: as exposições de cães. Esforços constantes para produzir um cão mais dócil para as exposições e como cão doméstico resultaram no reconhecimento da raça pelo English Kennel Club em 1935, mas apenas em 1974 o AKC deu seu reconhecimento. Embora sua fama de combatente continue até hoje, ele é visto como um cão amoroso e não briguento, por aqueles que convivem com ele.
 

O Staffordshire Bull Terrier tem um temperamento brincalhão e gosta de brincar com a família e com os amigos. Ele é tipicamente companheiro, amável, dócil e geralmente atende aos desejos da família. Seu amor por uma boa caçada só perde para sua necessidade de companhia humana. É também sua característica ser simpático com estranhos. Alguns podem ser muito determinados. Embora ele geralmente não fique procurando briga, ele é corajoso e tenaz. Ele pode não se dar bem com cachorros estranhos. Geralmente, ele se dá muito bem com crianças. Embora normalmente gentis, alguns podem ser agressivos. No Reino Unido o Stafford é conhecido como “cão babá”, uma referência a sua habilidade para cumprir o papel de cuidar das crianças.


Essa é uma raça atlética que precisa de boas caminhadas com coleira todos os dias. Ele também gosta de caçar no jardim e correr em áreas seguras. O Stafford é um cão que anseia por contato humano. Assim, ele é muito mais adequado como um cão de casa. Os cuidados com o pelo são mínimos.




cairn terrier



originário da Escócia, o Cairn terrier é uma das raças mais populares e antigas da Grã-Bretanha e, segundo historiadores e especialistas, o Cairn é uma das poucas raças que se mantiveram fiéis ao seu ´tipo original´ durante os anos.
Sabe-se que o Cairn já era conhecida na região desde a Idade Média. No século XV, cães muito semelhantes aos cairn terriers eram utilizados na caça de pequeno porte, como raposas, lebres, lontras. A principal função destes pequenos caçadores era a de expulsar lontras de seus esconderijos, formados por pilhas de pedras, em inglês cairn, de onde herdaram seu nome Cairn Terrier. Foi apresentado em exposições caninas, pela primeira vez, em 1860, com o nome Skye Terrier de Pelo Duro´, nome escolhido para homenagear a ilha de origem da raça e onde se encontravam os exemplares mais típicos.

Sua antiguidade e a grande variedade de raças aparentadas torna difícil precisar quais foram as raças que constituíram o Cairn Terrier. O que se sabe é que foi a partir do Cairn terrier que surgissem outras raças, especialmente o West Highland White Terrier, uma vez que do acasalamento de 2 Cairns eventualmente nasciam exemplares brancos que eram banidos pelos criadores. A cor branca foi banida das cores aceitas para o Cairn no início do século XX, justamente quando o Cairn Terrier obteve seu reconhecimento como raça independente. Durante o período de transição, numa mesma ninhada poderiam haver cães registrados como Cairn Terrier e outros filhotes registrados como Westie, dependendo da cor.
O aumento de sua grande popularidade fora da Europa deveu-se, em muito, à sua participação no filme “O mágico de Oz”, em que Totó, o cachorrinho da protagonista, foi representado por um Cairn Terrier, na verdade, uma fêmea. Está entre as 20 raças mais populares em diversos países, entre eles Inglaterra, França, Canadá e Estados Unidos.

O Cairn terrier é considerado como o mais ´apegado´ dos terriers. Possui grande aptidão para a caça e é um cão bastante ativo, valente e alegre, mas apesar disso, pode ser um excelente companheiro. Como todo bom terrier, certamente não é um cão indicado para os aficcionados por jardinagem, a não ser que se queira um ajudante.
Por ser um cão muito ativo e alegre, o Cairn viverá melhor e mais feliz numa casa com quintal ou jardim em que possa explorar à vontade. Apesar do seu tamanho possibilitar que viva em apartamentos, o ideal é que possa exercitar-se diariamente em passeios de pelo menos 1 hora.
É um cão de personalidade muito alegre e que está sempre disposto a brincadeiras e mesmo em idade avançada costuma conservar essa jovialidade. Brincadeiras que estimulem seus instintos de caça serão sempre bem vindas.
Por ser um cão bastante apegado à família, não se adapta bem à solidão e, uma vez que sejam deixados muito tempo sozinhos, podem desenvolver comportamentos bem destrutivos.


Justamente por sua função de caça em tocas, em que precisavam tomar ´suas próprias decisões´, não se pode dizer que sejam um exemplo de obediência ou solicitude. No ranking elaborado pelo pesquisador Stanley Coren, no livro A Inteligência dos Cães’, o Cairn ocupa a 35ª posição entre as raças pesquisadas.
Assim como os demais Terriers, o Cairn pode apresentar uma tendência a ser um cão bastante latidor, funcionando como cão de alarme. Porém, caso more em apartamento, essa característica pode ser um transtorno e por isso o proprietário deve condicioná-lo desde cedo a não latir à toa.
Sua personalidade alegre e divertida, sempre disposta à atividade, fazem do Cairn uma excelente companhia para crianças. Com outros cães, demonstra menos agressividade de que os outros Terriers, podendo conviver em relativa harmonia, mesmo com exemplares do mesmo sexo.

springer spaniel inglês


A Inglaterra é considerada hoje como sendo o país de origem da raça, mas, segundo estudos, os Spaniels teriam surgido primeiro na Espanha e teriam sido trazidos para a Inglaterra pelos romanos. Na Espanha eles eram usados para caçar junto com falcões, tornando-se admirado por toda a nobreza européia.

Já na Inglaterra os Spaniels foram divididos em dois tipos de cães de caça - os cães de terra e os de água -, e em vária raças. Os cães que caçavam na terra começaram a ser "separados" e classificados como raças distintas pelo tamanho dos filhotes. Sendo assim, os menores passaram a ser conhecidos como cockers; os de tamanho médio formaram a raça Field Spaniel; os maiores e que caçavam espantando, brincando e saltando (spring em inglês) por sobre as presas, para que elas pudessem ser abatidas pelos caçadores, passaram a ser chamados springers e os bem grandões acabaram sendo desenvolvidos para se tornar os setters.
O Springer Spaniel é uma raça bastante antiga e o caminho para o seu reconhecimento oficial é longo. Em uma certa época eles eram chamados de Norfolk Spaniel, e o nome Springer Spaniel tornou-se oficial em 1900. As características modernas da raça são creditados ao Sir Thomas Boughey, cuja família foi quem lançou a primeira relação de padreadores da raça, em 1812. O primeiro clube da raça, na Inglaterra, foi fundado nos idos de 1880, e a raça, Springer Spaniel Inglês, foi reconhecida pelo Kennel Club em 1902.

Quando os clubes da raça passaram a julgar os cães pelas suas habilidades em caçar e também pela sua conformação e beleza, dois tipos distintos de cães passaram a ser formados. Os cães para exposições são mais pesados, fortes, e atarracados, além de possuírem um pêlo mais longo e denso. Hoje em dia os dois tipos de Springer Spaniel não são mais cruzados entre si, e poucos Springers são para caçar e ao mesmo tempo para shows. A última vez que um mesmo cão foi campeão nas duas modalidades, foi em 1938.

De qualquer forma, o Springer Spaniel é um sucesso nas duas modalidades. No campo ele incansável, resistente, determinado e devotado as alegrias de uma boa caçada. Já nas pistas poucas outras raças têm uma aparência tão majestosas e altivas. Um Springer parece estar sempre nos lembrando que ele sabe que é lindo.

Mas, infelizmente nem sempre dá tudo certo. O Springers também tem seus pequenos probleminhas de saúde. Entre os mais comuns estão a displasia coxo-femural, infecções crônicas de ouvido,(leve o seu cachorrinho ao veterinário se os ouvidos dele apresentarem uma cera escura e de odor forte, pode ser indicação de problemas), tendência a obesidade, e problemas oculares. Talvez o mais preocupante de todos os problemas que podem atingir estes maravilhosos cães seja uma desordem comportamental conhecida como "Sindrome do Ódio", que iremos detalhar mais adiante na seção PERFIL DA RAÇA.

É importante frisar que nem todos os Springers apresentam estes problemas e que estas doenças são fruto do cruzamento indiscriminado de cães que possuem problemas físicos ou de temperamento. Na verdade cães com doenças genéticas ou com comportamento fora do padrão da raça nunca deveriam ter usados para procriar, e é por isso que é tão importante recorrer a criadores experientes, sérios e dedicados a manter os padrões corretos da raça. É muito importante evitar a compra de um filhote (de qualquer raça) sem que se possa conferir a procedência e a integridade física e emocional dos pais deste filhote.
Tamanho:
Machos:média de 50 cm;
Fêmeas: média de 47,5 cm (altura da cernelha).

Peso:
Machos: entre 26.5 e 30 quilos;
Fêmeas: entre 24 e 27 quilos

Aparência:
Corpo bem balanceado, compacto, com ar altivo e orgulhoso, movimentos suaves, que não demonstram esforço.
Pelagem e Cor:
Pêlo sedoso, liso ou ligeiramente ondulado, curto na cabeça e nas parte dianteira das patas, e longo no corpo; nas orelhas, peito, parte traseira das patas e na barriga o pêlo é bem cheio, em forma de franjas. As cores aceitas são o azul, preto ou fígado com marcas brancas, ou a cor branca com marcas pretas e fígado, além do tricolor.
Cabeça:
Crânio largo, arredondado, com o focinho reto; os olhos são bem separados, pretos, castanho-escuros ou amarelos; as orelhas são longas e caídas.

Cauda:
A cauda é cortada com tamanho de 1 a 1,5 cm

Expectativa de vida:
de 12 a 15 anos

Springers são uma deliciosa companhia se a sua família gosta de atividade. São meigos e gentis, ao mesmo tempo que são corajosos e determinados. Eles adoram agradar seus donos e são muito afetuosos, além de inteligentes e obedientes. São "abanadores-de-rabo" convictos. Uma outra característica da raça é que eles parecem ter um grande senso de humor, adoram brincar quando jovens e mesmo se mantendo ativos quando mais velhos, eles também adoram ficar deitados aos pés (ou melhor ainda, no colo) dos donos. A quantidade de exercício ideal varia de cachorro para cachorro, mas uns passeios longos, uma pequena corrida ao lado da bicicleta, um jogging matinal, ou um joguinho de "vá pegar a bolinha" serão sempre bem-vindos. A maioria adora água e nadar é um grande prazer, mas podem se adaptar com uma certa facilidade a qualquer estilo de vida.

Eles precisam muito da companhia de humanos e se você estiver preparado para dar-lhes bastante atenção e exercício quando voltar para casa, eles podem aprender a ficar quietinhos durante o dia, esperando você voltar do trabalho. Aliás, devido a seu grande apego com os donos, é preciso ensinar ao filhotes a ficar umas poucas horas por dia sozinho para que não desenvolva ansiedade excessiva quando os donos precisam sair para trabalhar, ou até quando saem para um simples passeio.

Ainda que a raça costume ser bastante amigável com estranhos, também é preciso estar atento a socialização do filhote para que ele, quando adulto, não se torne super protetor dos donos, inclusive evitando que qualquer pessoa fora da família se aproxime.

Springers são alegres e alertas. Como todo cachorrinho, e especialmente os que tem suas origens como raça de caça, os Springers precisam ser ensinados a vir imediatamente quando são chamados pelo dono. Embora normalmente obedientes, não é impossível que o seu nariz de caçador sugira uma visita mais longa ou uma investigação mais demorada no passarinho que esta no outro lado da rua.

No livro The Intelligence of Dogs de Stanley Coren o Springer ocupa a 13ª posição entre as raças mais inteligentes. Ainda segundo o autor, isto significa que eles são excelentes para executar tarefas de trabalho. O treinamento de simples comandos são normalmente assimilados depois de 5 a 15 repetições e serão memorizados facilmente, embora ainda possam melhorar com a prática. Eles respondem ao primeiro comando em cerca de 85% dos casos, ou mais. Em caso de comandos mais complexos é possível notar, ocasionalmente, uma pequena demora no tempo de resposta, mas que também pode ser eliminada com a prática destes comandos.

Uma nota sobre a "Sindrome do Ódio": Esta desordem é caracterizada por uma alteração repentina e radical no comportamento do cão. Embora em alguns casos, os cães que apresentaram este comportamento também foram diagnosticados como portadores de epilepsia, acredita-se que não existem sintomas neurológicos ou comportamentais que indiquem a presença desta doença.

Segundo os donos, veterinários e treinadores que já presenciaram um cão sob os efeitos da "Sindrome do Ódio", o animal apresenta um olhar vidrado e ataca pessoas, cães ou qualquer outro objeto que se mova, sem a menor provocação. Os episódios duram, normalmente, poucos segundos, mas o comportamento é extremamente agressivo e assustador. Imediatamente depois do ataque passar o cachorro abana o rabo e apresenta um ar confuso, como se não soubesse exatamente o que aconteceu de errado. Além disso cachorros que são hiperativos, agressivos ou tímidos e medrosos também estão fora do padrão.

Um cuidado especial deve ser tomado com os filhotes para que eles não se tornem agressivos em função de sua tendência natural de possessividade com comida, brinquedos e lugares onde eles dormem. Também é comum ver estes cães mostrarem sinais de agressividade, como por exemplo rosnar, quando eles são acordados de forma abrupta ou quando são assustados (cuidado com crianças pequenas que podem assustar seu cachorro sem querer). Felizmente estas características são facilmente tratáveis com a socialização bem cedo do filhote e com o treinamento básico de obediência.

Border Collie




O Border Collie é o cachorro mais inteligente do mundo. Não é à toa que vemos essa raça toda hora em comerciais e filmes. Além de inteligentes, são super simpáticos e bonitos. Mas atenção: por mais tentador que possa parecer, não tenha um Border Collie em apartamento.
 
Família: pastoreio, pecuária
Área de origem: Grã-Bretanha
Função Original: pastor de ovelhas
Tamanho médio do macho: Alt: 50-58 cm, Peso: 13-20 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 45-53 cm, Peso: 13-20 kg


O Border Collie é o resultado de mais de um século de criação para a função de pastor de ovelhas. Nos anos de 1800, existia uma variedade de cães pastores de ovelhas na Grã-Bretanha. Alguns eram cães de resgate, com uma tendência inata para cercar o rebanho e trazê-lo de volta para o pastor. A maioria dos cães era barulhenta, que costumavam mordiscar e latir durante o trabalho. O orgulho pela superioridade de certos cães era normal. Em 1873, aconteceu o primeiro campeonato de cães pastores de ovelhas a fim de resolver algumas dessas questões. Esse concurso iria levar indiretamente aos primeiros collies, a partir de um cachorro chamado Hemp, que se destacou tanto que gerou um grande número de descendentes. Ele conduzia o rebanho não com latidos e mordidas, mas parando tranquilamente em frente à ovelha, e a intimidando. Hemp é considerado o pai do Border Collie. Em 1906, o primeiro padrão foi estabelecido, mas ao contrário dos padrões físicos da maioria das raças, esse se baseava em habilidades para o trabalho, sem relação com a aparência física. Essa tem sido a referência que padronizou a raça desde então. Na verdade, os cães eram chamados simplesmente de Sheepdogs (pastores de ovelhas). Apenas em 1915 foi registrado o nome Border Collie, uma referência à sua origem nas fronteiras inglesas e escocesas. O Border Collie chegou à América e imediatamente encantou os criadores de ovelhas com seu trabalho rápido e sua capacidade de obediência. Na verdade, essa última qualidade abriu as portas para a raça como uma das mais competitivas em campeonatos de obediência. Depois de trabalhar muito para ganhar fama como uma das raças mais inteligentes, e não por valores estéticos, muitos criadores de Border Collie lutaram por seu reconhecimento pelo AKC como um cão de exposição. Em 1995, o AKC reconheceu a raça e ela entrou para o círculo das exposições.

Scottish Terrier




O Scottish Terrier (também conhecido como o Aberdeen Terrier), popularmente chamada de Scottie, é uma raça de cão. Inicialmente uma das raças highland terrier de que foram agrupadas sob o nome de Skye Terrier, é uma das cinco raças de terrier que se originou na Escócia, os outros quatro sendo o Skye moderno, Cairn, Dandie Dinmont, e West Highland White Terrier. Eles são uma raça independente e robusta com um revestimento exterior de arame e um sub-pêlo denso macio. O primeiro conde de Dumbarton apelidado de raça ", o obstinado." A raça moderna é dito ser capaz de traçar a sua linhagem de volta para uma única fêmea, chamado Splinter II.

Eles são uma raça pequena do terrier com uma forma distinta e tiveram muitos papéis na cultura popular. Eles têm sido possuído por uma variedade de celebridades, incluindo o Presidente 32 dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, cuja Scottie "Fala" está incluído no FDR em uma estátua em Washington, DC, bem como o 43º presidente George W. Bush . Eles também são conhecidos por ser uma peça do jogo no jogo de tabuleiro Monopoly. Descrito como um cão mal-humorada territorial, eles podem fazer um bom cão de guarda e tendem a ser muito fiéis à sua família. Healthwise, terrier escoceses podem ser mais propensas a distúrbios hemorrágicos, doenças articulares, doenças autoimunes, alergias e câncer do que algumas outras raças de cães e há uma condição com o nome da raça chamada Scotty cãibra. Eles também são uma das raças de cães mais bem-sucedidas no Westminster Kennel Club Dog Show com um recente best in show em 2010.

O Scottish Terrier é um pequeno compacto de pernas curtas sturdily-construído terrier,,, de boa ossatura e substância. Ele tem um, magro, revestimento duro resistente ao tempo e um conjunto de espessura, corpo atarracado, que está pendurado entre as pernas pesadas, de curta duração. Essas características, juntou-se com a sua muito especial afiado, piercing, "varminty" expressão, e suas orelhas eretas e cauda são características marcantes da raça. Corajoso, confiante, aspecto digno de The Scottish Terrier exemplifica o poder em um pacote pequeno. Os olhos devem ser pequenas, brilhantes e piercing, e em forma de amêndoa não round. A cor deve ser marrom escuro ou quase preto, quanto mais escuro melhor. As orelhas devem ser pequenas, picada, defina-se bem no crânio e apontou, mas nunca cortar. Eles devem ser cobertos com cabelo curto aveludado. 

Altura na cernelha para ambos os sexos deve ser de cerca de 25 cm (9,8 in), eo comprimento de volta da cernelha à cauda é de aproximadamente 28 cm . Geralmente um cão Scottie bem equilibrada deve pesar 8,5-10 kg  e uma fêmea 8-9,5 kg . É cerca de 10 a 11 polegadas  de altura.