O bonobo (nome científico: Pan paniscus), também chamado chimpanzé-pigmeu e, menos frequentemente, chimpanzé-anão ou grácil, é uma das duas espécies compreendidas pelo gênero Pan. A outra espécie do gênero é Pan troglodytes, o chimpanzé-comum. Ambas as espécies são chimpanzés, embora esse termo seja usado principalmente para a maior das duas espécies, o P. troglodytes.
O bonobo distingue-se pelas pernas relativamente longas, lábios cor-de-rosa e o rosto moreno. O bonobo é encontrado numa área de cerca de 500 000 km² da Bacia do Congo, na República Democrática do Congo, na África central. A espécie é omnívora e habita as florestas primárias e secundárias, incluindo as áreas pantanosas.
O bonobo é popularmente conhecido por seus altos níveis de comportamento sexual. Os bonobos têm relações sexuais para apaziguar os conflitos, adquirir status social, afeto, excitação e para redução do estresse.
Junto com o chimpanzé-comum, o bonobo é o parente vivo mais próximo geneticamente do ser humano.
Apesar do nome comum alternativo, "chimpanzé-pigmeu", o bonobo não é diminuto em comparação com o chimpanzé-comum. "Pigmeu" pode ter aparecido por causa dos povos pigmeus que vivem na mesma área. O nome "bonobo" apareceu pela primeira vez em 1954, quando Tratz e Heck propuseram o novo termo.
Os fósseis de chimpanzé não foram descritos até 2005. As populações de chimpanzés existentes na África Ocidental e Central não se sobrepõem com os principais locais de fósseis humanos no leste de África. No entanto, já foram relatados fósseis de chimpanzés no Quênia. Isto indica que tanto os seres humanos quanto os membros do clado Pan estavam presentes no leste africano e no Grande Vale do Rift durante o médio Pleistoceno. De acordo com A. Zihlman, as proporções do corpo do bonobo se assemelham às dos Australopithecus.
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