São-bernardo (em alemão: St. Bernardshund) é uma raça canina natural dos Alpes suíços.
Foi desenvolvida a partir de cruzamentos de antigos molossos
"soldados" romanos levados à região pelas tropas de Roma. Sua
sobrevivência foi garantidas graças aos monges, que, desde 1660, passaram a
cria-los em um monastério chamado Hospice
du Grand St. Bernard, localizado em um dos pontos mais altos daquelas
montanhas e local por onde os viajantes passavam para cruzar os Alpes. De
acordo com historiadores, o primeiro propósito do são-bernardo foi o de
proteger a propriedades, seguido então das missões de resgate, que iniciaram-se
no século XVIII.
Era sua função encontrar vítimas soterradas e buscar auxílio junto aos monges
caso o acidentado não pudesse mover-se. Fisicamente, foram cruzados a fim de se
obter um cão robusto, de pelagem isolante e com um excelente faro, que pudesse
trabalhar em situações rigorosas. De acordo com historiadores, as missões de
resgate envolviam quatro caninos, nenhum deles usando o pequeno barril no
pescoço conforme aparece em fotografias e filmes: ao encontrar um soterrado,
dois cães deitavam-se ao lado dele para aquece-lo, um tentava reanima-lo
lambendo-lhe a face e o último retornava ao monastério em busca de ajuda. Na
sociedade humana e em meio a estes descritos "anjos dos Alpes"
destacou-se Barry, um são-bernardo que salvou mais de quarenta pessoas ao longo
de sua vida.
Como aconteceu com
inúmeras raças na Europa durante as guerras
mundiais, estes cães quase desapareceram e, para que não sumissem
totalmente, foram cruzados com os terra-nova,
o que fez com que surgisse sua variação de pelagem longa, ruim para salvamentos
na neve, já que acumulavam neve e umidade. O fato de terem formado equipes de
resgate os tornaram animais populares, aparecendo em filmes como Beethoven.
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